XVI Encontro Nacional de Combatentes

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Cerimónias do XVI Encontro Nacional de Combatentes
Tomé Pinto diz que há “falta de coragem” para reconhecer direitos dos ex-combatentes
10.06.2009 – 15h40 Lusa
O tenente-general Tomé Pinto acusou hoje os sucessivos Governos de “falta de coragem” no reconhecimento de “coisas tão simples e merecidas” como a contagem do tempo que os ex-combatentes passaram na guerra do Ultramar para efeitos de reforma.

“É simples, é devido e se o não fazem é incompreensível”, defendeu hoje o tenente-general Alípio Tomé Pinto, presidente da comissão executiva das cerimónias do XVI Encontro Nacional de Combatentes, que esta manhã decorreu em Belém, junto ao monumento de homenagem aos mortos em combate na guerra ultramarina.

Para Tomé Pinto, a contagem do tempo passado ao serviço das Forças Armadas na guerra do Ultramar é uma “coisa simples” que podia ser alcançada com facilidade, tendo faltado “coragem” aos sucessivos Governos para que isso se concretizasse.

“Esse tempo, que foi difícil e de luta, devia contar a dobrar ou a triplicar. Estranhamente às vezes há dificuldades em reconhecer coisas tão simples, que são merecidas e são devidas. A questão das reformas é mais que devida. Falta aos governos coragem. Às vezes poderá haver algum complexo, mas há que enfrentar estas questões”, afirmou o também ex-combatente.

O tenente-general criticou o esquecimento a que os militares que combateram em África foram sendo votados com o passar dos anos, dizendo que “não deve ser assim” e que se queremos “um futuro rico” temos que nos “orgulhar do passado, com os seus altos e os seus baixos”.

Tomé Pinto sublinhou que é um dever perante os portugueses reconhecer estes direitos como o da reforma devida aos cerca de 800 mil militares do Ultramar e às suas famílias que, frisou, “estiveram hipotecadas nisto” [a guerra], durante vários anos.

Nas cerimónias que decorreram esta manhã participaram representantes dos três ramos das Forças Armadas, das associações de ex-combatentes e de diversas associações de militares ainda em exercício, que, em sinal de respeito, depositaram coroas de flores junto ao monumento de homenagem em Belém.

A assistir estiveram ex-combatentes, que todos os anos aproveitam este dia para reencontrar amigos e camaradas de guerra, assim como as suas famílias. Houve ainda lugar para uma participação da fadista Kátia Guerreiro, que cantou o hino nacional, e à exibição por parte de meios aéreos da Força Aérea Portuguesa.

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1 thoughts on “XVI Encontro Nacional de Combatentes

  1. Bom dia noite,tarde ex camaradas de armas.lendo isto tudo ate tenho vergonha de dizer q tomei. Parte nessa guerra
    Sou portugues e com muito orgulho mas. Sabendo o q sei agora quando li q um caixao de ex combatente chegou a Portugal ao abrir so encontraram areia e pedras para mim isso e demais vergonha para Portugal q devia ter repatriado esses ex militares a muito tempo ja la vao 40 anos e ainda nao fizeram nada por nos q desgraca fazem mais para os bancos e politicos d q para ex combatentes eles Fucking Passos e arseholl Cavaco q nunca se esquecem por nos eles nunca estavam Ali .nos e q obtemos paz e harmonia e democracia quando foi o glorioso 25 deAbril eu queria dizer mais mas estou muito chateado com isto tudo por hoje no mais.

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