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São Roque do Pico

Há algum tempo atrás que estabeleci a meta de encontrar os meus companheiros da 1ª secção do 2º pelotão da nossa C.Caç. 3413, que nos longínquos anos de 1971 a 1973 combateu em Angola.  A tarefa não tem sido fácil mas eu, feito navegador dos tempos modernos, contra ventos e marés no grande oceano que é a World Wide Web (WWW) estou a fazer a circum-navegação.

Desta feita desembarquei no Pico, mais concretamente em São Roque do Pico. Fiquei feliz por juntar mais um aquele pequeno grupo que durante dois anos foi o nosso solidário grupo a que carinhosamente chamámos “Cacetadas da Mata”.

É este nosso amigo, o Norberto Jacinto Ribeiro, o motivo deste post. Há dias estive a falar com ele, recordando aqueles tempos de Angola, a falar dos outros companheiros, informando-me que os residentes na sua bela ilha do Pico estão todos vivos e de boa saúde. Costumam reunir-se todos os anos no dia 5 de Outubro para “matar” saudades.

Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atracção. É mais do que uma ilha – é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo – (Raúl Brandão. As ilhas desconhecidas.)”

A ilha do Pico é a segunda maior dos Açores, com 447 Km2, mede 42 km de comprimento por 20 Km de largura. O seu nome é devido à majestosa montanha vulcânica, a mais alta de Portugal, com 2.351 metros. É a terceira maior montanha que emerge do Atlântico.

Mário Mendes