Carmona (Uíge)

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A província do Uíge situada no extremo norte de Angola tinha  como capital na época colonial a cidade de Carmona. Esta designação aconteceu em 1955, como homenagem ao presidente da república portuguesa Óscar Carmona, falecido em 1951, e manteve este nome até à independência de Angola, em 1975, voltando nessa altura ao seu nome inicial, Uíge.

Carmona, também esteve na rota da C.Caç. 3413, porque lá pernoitamos no dia 31 de Agosto de 1971 (BC 12 – foto abaixo, colhida na net), quando de Luanda rumamos ao nosso primeiro destino (Colonato do Vale do Loge, Quimaria, Toto e BTCleópatra), locais que foram a nossa “casa” nos primeiros meses de comissão.

A estrada de Luanda para Carmona, era também designada por “estrada do café” porque a grande produção da província era o café, havendo grandes fazendas em diversos locais, que o traziam para o mercado de Carmona onde era vendido e depois transportado para Luanda para exportação.

Por ser zona onde havia muitos fazendeiros brancos e trabalhadores bailundos ao seu serviço, foi um dos locais escolhidos pela UPA para começar os massacres em Março de 1961, Quitexe, Cólua, etc.

Nos anos 70, devido à grande riqueza que o café proporcionou, Carmona era uma cidade próspera, com muitas infraestruturas que outras cidades não tinham. Tinha um aeroporto, aero clube, piscina, colégio, escola técnica, uma delegação do Banco de Angola, o Rádio Clube do Uíge, o Grande Hotel do Uíge, Clube Recreativo do Uíge, Hospital e todos os serviços públicos.

A foto que se segue (net) mostra uma vista aérea da cidade nos anos 70.

e esta outra, o mercado do café, razão da sua prosperidade.

Para aqueles que ali viveram, aqui está um vídeo que mostra o quotidiano da cidade na década de 70.

Mário Mendes

54 thoughts on “Carmona (Uíge)

  1. Nasci em Quibaxe, Dembos e fui tropa nesse batalhão de Carmona em 1963 ,combati na serra do Uíge, Pingando, Quitexe e Vale do Loge, em 1965 fui transferido para a 5ª companhia de caçadores em Santa Cruz de Macocola, perto de Quimbel. Angola a grande Terra….

    • Prezado Amigo e ex-colega, nas minhas passagens pela net, para avivar recordações da nossa juventude, encontrei a sua mensagem neste Blogue, que é um ‘livro’ muito completo sobre o Norte de Angola, na década de 60. Não nasci naquela abençoada terra, mas lá vive vinte anos, com residência no Lobito (para muitos a mais bela cidade angolana!). Também pertenci ao BC3, com sede em Carmona, mais tarde BC12. Depois de Nova Lisboa (Huambo), na Escola de Aplicação Militar, fui para Sá da Bandeira (Huila ou Lubango, como na altura já se escrevia nos jornais!). Em Dezembro de 1961, fui transferido para a 4ª Companhia do BC3, que estava sediada em S. Salvador do Congo (M’Banza Congo), onde permaneci até fins desse ano. Foram quase 12 meses a percorrer uma zona muito grande, que ia até Nóqui e Ambrizete, passando pelo Tomboco, Quiende e Madimba (Fazenda Primavera), entre outros locais. Nos seis meses seguintes (de Janeiro a Junho de 1963) estive no Lobito, na Companhia ali sediada, pertencente ao Regimento de Infantaria de Nova Lisboa. E do Lobito, voltei novamente para o Norte de Angola, para a 5ª Companhia do BC3, que tinha o comando em Macocola e um destacamento em Santa Cruz, com uma inversão da situação algum tempo depois. Por lá permaneci até fevereiro de 1965, quando passei à disponibilidade, era comandante da Companhia o capitão Oliveira. Tivemos duas secções como reforço de um grupo de combate em Quicua, infelizmente com duas baixas no dia de Natal de 1964, numa emboscada feita pela FNLA. Depois, abrimos um destacamento novo em Quimariamba (?), na estrada de Sanza Pombo para Quicua e Massau. Gostaria de saber se o Prezado Amigo e ex-colega lá chegou ainda no meu tempo, ou depois. Pelo nome, não me recordo. Caso tenha fotos desses lugares, na altura, pedia-lhe o favor de me ceder algumas, porque o que eu tinha ficou tudo no Lobito. Esperando notícias do Amigo, aqui deixo um grande abraço, na expectativa de que se encontre bem. Afinal, hoje, com a internete, o Mundo não é tão grande como parece!
      Manuel Gonçalves, Tomar

      • Estive nestes locais que refere nem 1964. Sou Amilcar Joao Palma Miranda. Fui da companhia 463. Gostaria que me contactasse pelo telefone 917816889. Obrigada

      • Caro amigo eu sou natural de Macocola. uige ou carmona. o sr. tens dado sobre a data que foi fundada a vila de Santa.Cruz?

      • Boa tarde senhor Gonçalves,

        Nasci em Uige no ano 1969 e perdi os meus pais numa embuscada no ano 1971. Durante muitos anos nao soube que era orfa.
        Pouco sei da vida dos meus pais…
        Procuro amigos, pessoas que conheceram os meus pais, Julio Lopes o « menino Julio » e Ana Maria Carvalho Lopes. Nos viviamos em Macocola e eles tinham uma loja em Macocola. Procuro militares do pelotao BC-12 ?, das unidades BCAC 3839, 3343, 3345.
        O meu pai estava no PEL-A/0- 904 do 16/7/1963 a 16/07/1965, tenho uma foto do meu pai com estas datas.
        Sei que no dia 6 de setembro 1971, depois da emboscada na região de coord. (161515.064815), um pelotao (BC-12 ?) ou uma unidade BCAB foram procurar os corpos dos meus pais e levaram-os para a igreja de Macocola. Foram enterrados no outro dia (7 de setembro 1971) em Sanza Pombo. E a tropa dispensou as urnas e assitou ao funeral.
        Gostaria tambem de saber se o cemitério ainda existe assim que a igreja « Missao Sanza Pombo ».
        Obrigada senhor Gonçalves pela vossa ajuda.
        Ana Maria Lopes (anitalop@free.fr)

    • No ano de 1963 na qualidade de alferes miliciano era o 2º comandante da companhia de caçadores do BC3 cujo capitão era o Sr.Mario de Carvalho Moutinho Machado. Havia outra companhia a do capitão Calinas.Não posso esquecer Carmona pois apesar dos muitos combates na Uige onde estava instalado uma companhia de voluntários do Carvalho das barbas, nessa cidade nasceu em 26.11.963 a minha filha mais velha Maria Isabel que em Agosto de 1964 saiu deCarmona com a minha mulher Georgina Maria.Eu regressei a Portugal e a Vila Real de Santo António no paquete Pátria em 28 de Setembrob do mesmo ano após
      27 meses de serviço militar em Angola.Adorei África e jamais esquecerei os locais onde estive colocado:Tomboco,Casa da Telha,
      Mucula,Lufico, Minas da Quitota e Carmona(aqui os ultimos 10 meses).África amizade para seme e para as suas gentees.

      • cecilia fernando
        Fevereiro 9, 2017 às 5:02 pm

        boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964
        qualquer resposta responda por meu e-mail pessoal sff

      • Caro Sr Desiderio, chamo-me Tiago Carrasco, sou jornalista da revista Sábado e estou a fazer uma reportagem sobre os grupos de voluntários que combateram no norte de Angola, em 1961. Gostava muito de ouvir histórias sobre esse período e também de localizar “Carvalho das Barbas”, o líder das defesas civis em Carmona. Consegue ajudar-me? Muito obrigado. O meu e-mail é o tvcarrasco@gmail.com

      • José Manuel Abrantes Salgado (eis Furriel Miliciano)
        16 de Agosto 2021

        Meu caro camarada Desidério Rosa, só agora por casualidade vi a sua mensagem sobre o BC 12 e o Capitão Calinas. foi precisamente a procurar informações sobre este senhor Capitão que cheguei à sua mensagem.
        Pois camarada Desidério eu estive nesse quartel desde meados de Agosto a fins de Novembro de 1963, fazendo parte da CART 492, Companhia Independente que foi reforçar o BC 12 como Companhia Operacional pelo motivo da guarnição efetiva do Batalhão serem militares Angolanos.
        Eu conheci o Capitão Calinas (cujo nome na essência da palavra nada tinha a haver com a pessoa), foi com este senhor Capitão que a minha Companhia fez o “Batismo das Operações na Serra do Uíje”, quase todas as semanas estava-mos no interior da Serra.
        Foi a minha Companhia que fez a guarda de honra e a segurança ao Palácio do Governador quando da visita do Presidente Américo Tomaz a Carmona. Há um vídeo da RTP na Internet com o título (A Visita do Presidente Américo Tomaz a Carmona em 1963), em que se vê a minha Companhia e o nosso Capitão a falar com o Presidente.
        Nos finais de Novembro fomos para o Songo render a Companhia que lá estava que ia regressar à Metrópole.
        Também conheci o Carvalho das Barbas O Comandante dos Voluntários, fiz várias operações com Ele nas Serras do Uíje e da Mucaba. Os Voluntários tinham um Fortim no Quivuenga a 40 km do songo ao pé de uma Sanzala junto à Serra da Mucaba. Uma noite esse Fortim foi atacado à “basucada” morreram dois Voluntários e três ficaram feridos e os habitantes da Sanzala fugiram, fomos nós do Songo que lhes demos apoio. O Carvalho das Barbas sempre que passava no Songo a caminho do Quivuenga ia-nos cumprimentar.
        Como diz o colega Desidério nunca se esquece os locais por onde passamos, e acabamos por nos apaixonar por Angola, em especial por Luanda que considero até à saída dos Portugueses “Uma Cidade de Encanto”.
        Sem mais saudações combatentes.
        Abrantes Salgado.

  2. Em 1962/64, no “QUELO” Distrito do Zaire, fiz parte da 3ª. Companhia de Caçadores do BCAÇ./ 248 de Carmona, prestamos serviço, No Quelo, Quinzau, Cabeça da Cobra (Farol) e deslocamentos á 2ª. CCAÇ/248, tambem no lugar de Lofico do Zaire. (Participei em combate nas baixas das rias de Quinzau, conhecidas pelas 7 Pontes de Madeira) aí fui ferido e tranferido para o Hospital de Luanda depois de ter participado por 16 vezes em flagelações e 5 em combate directo.
    Sinto saudades da Zanzala do Paquitequete e suas gentes humildes e sacrificadas.
    Por duas vezes prestei serviço em Angola.

    • Estimado Sr. Graça. Procuro um Furriel Miliciano, Luis Fernandes, natural de chaves, trás os montes. Tenho um fotografia tirada com ele no quartel do posto do Quelo (Angola) entre 1962 e 1964 onde eu teria cerca de 7 anos.

    • cecilia fernando
      Fevereiro 9, 2017 às 5:02 pm
      boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964
      qualquer resposta responda por meu e-mail pessoal sff

    • cecilia fernando
      Fevereiro 9, 2017 às 5:02 pm
      boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio Fernandes era motorista de camião transportava madeiras do Pumba loge e na Serração Cadiabuije carmona nos anos 63 à 71
      qualquer resposta responda por meu e-mail pessoal sff
      cilaysissi@gmail.com

    • boa tarde, sr. Graça
      ajuda-me a encontrar o senhor Adálio Fernandes era motorista de camião transportava madeiras do Pumba loge e na Serração Cadiabuije carmona nos anos 63 à 71
      qualquer resposta responda por meu e-mail pessoal sff
      cilaysissi@gmail.com

  3. Se conhecerem a história de uma criança (8 anos em 1961) que veio para Portugal, com um alferes da companhia de caçadores, do Negage, digam, por favor. O nome da criança era Bartolomeu Alberto Jomba. A Familia procura-o… Obrigada.

    • Embora tarde só agora vi o seu comentário, tenho a informar que penso conhecer a pessoa procurada. Seu nome é Bartolomeu , veio para Portugal com um oficial portugues que o adotou quando a guerra começou em Angola . Sei que ele nasceu em Negage.

  4. O que procuro é informação sobre o bairro que foi construído em Luanda para receber os angolanos deportados do Kongo belga no início dos do ano de 1950.

  5. F. Gonçalves da Silva, ex-Veterano da Guerra Colonial!
    Estive no Batalhão de Caçadores 3 em Carmona, onde conheci o Tenente Coronel – Hernesto Garcez de Lencastre, em 1965 e em 1966 regressei à Metropole, passando em seguida à disponibilidade! Foram grandes momentos que ali passei como militar! Não vou fazer comentários, mas hoje Angola tem a sua Independência,
    porque lutou por ela! Não tenho remorsos, nem lágrimas de corcodilo! O POVO PORTUGUÊS tem hoje aquilo que merece!

    • O tenente coronel Ernesto Garcez de Lencastre já era o comandante do BC 3 em Carmona em 1963 quando euDesiderio António Rodrigues Rosa( de cabelo arruivado) na qualidade de alferes miliciano era o 2º comandante da companhia de caçadores comandada pelo capitão Mario de Carvalho Moutinho Machado.

  6. Eu estive no BC 12, no Uíge. Fiz aí todo o meu serviço militar durante 2 anos.

  7. Ola ,nasci na cidade de Carmona e se alguém se lembrar de uma loja que se chamava MARI que tinha muitas senhoras a fazer roupas por medida ( dona rosa ) e marido Teixeira cambuta em frente ao café escape deixo aqui um grande abraço dos meus pais e uma saudade desse tempo. Hélder e teixeira

  8. O mail deixado na minha ultima esta errado. Este e o bom

  9. Para completar a história da localidade.
    Uíge é uma cidade e município de Angola, capital da província do Uíge.
    Tem cerca de 61 mil habitantes. Em 1955 a Vila do Uíge passou a designar-se Vila Marechal Carmona, em honra do antigo presidente português Óscar Carmona, mantendo-se o distrito de que era sede com o nome Uíge. Depois de ser elevada a cidade, passou a denominar-se simplesmente Carmona. Em 1975 readquiriu o nome original de Uíge.

  10. Procuro dois irmãos que conheci em Carmona e cujos nomes são Nelson e Sara.

  11. Óla Amircar João J.Miranda!
    Eu sou Francisco Coxe, natural de Macocola provincia do Uige ex Carmona. Gostaria que falasse um pouco de Macocola, a história da aquela zona quase não existe. em termos da guerra em 61, uma vez que ai houve fortes combates com a UPA e tropas portugueses.
    As fotos de macocola e do Regidoria s.paulo.
    Um grande abraço

    • Caro Amigo Amilcar j. Miranda você e outros que lutaram em macocola quem falem nos ajuda falar dos combates em macocola e S.paulo regidoria preseguido pela policia secreta portugues

  12. Por favor todos que estiveram em 1960 até 1972 em Carmona ( Uige) , informem -me o nome das peixarias que existiam nessa altura na rua do comercio , procuro meu avô de Nome Pereira Bernardo

  13. segundo ele tinha outro filho em Portugal , infelizmente não sei em que zona de Portugal

  14. Gostava de encontrar a minha colega Maria do Céu Igrejas do Colégio Sagrado Coração de Jesus em Carmona. Sou Amélia Alzemira Pereira.

  15. Antonio Bento

    Eu nasci en Carmona em 1965 …filho de Antonio Joaquim Bento e Amelia Julia Bento…O meu pai Antonio Joaquim Bento era piloto na tropa.. …Se alguem desse tempo conhecia pode email para mim ….Tony.bento@canada.ca

  16. Batalhão de Caçadores N.º 3 / Batalhão de Caçadores N.º 12
    Carmona – Uíge – Angola

    Na década de 60 e 70 estive domiciliado transitoriamente em Luanda, no Cuanza-Norte e Uíge, e neste último conheci o célebre e mítico BATALHÃO DE CAÇADORES N.º 3, sendo que a maioria dos seus efectivos eram Afro/ Angolanos, pormenor que a maioria dos combatentes do ex- Ultramar desconhecerá, tendo em Abril de 1967 passado (administrativamente) a designar-se por BATALHÃO DE CAÇADORES N.º 12, motivo pelo qual a biografia de ambos se constitua em uma só, isto é, a história do BC 12 é a continuidade da história do BC 3.

    O Batalhão de Caçadores N.º 3 / N.º 12, foi seguramente uma das mais admiráveis e gloriosas Unidades Militares que actuaram em missões de defesa da Pátria Portuguesa, em terras de Angola, durante treze anos, isto é, de JUN/1960 a ABR/1974.

    Saudações para os veteranos:

    Mário Moreira Pinho – 2010 Outubro 30
    Manuel Gonçalves – 2014 Janeiro 10
    Desidério António Rodrigues Rosa – 2015 Julho 12
    F. Gonçalves da Silva – 2012 Junho 29

    Atenciosamente

    Mateus de Sousa
    (Contacto – tlm. 933 129 331)

    • Colega Mateis Sousa
      Totalmente de acordo com o que diz.OBC3em Carmona onde estive nos anos de 1973 e 1964, era na sua maioria constituido com militares angolanos.à data o comandante era o tenente coronel Velez e mais tarde o Garcez de Lencastre. Eu pertencia à companhia de caçadores e era na qualidade de alferes miliciano o 2º comandante da companhia cujo c apitão era o sr.Mario de
      Carvalho Moutinho Machado.No dia 26 de Novembro de 1963 o hospital de Carmona nasceu a minha flha mais velha Maria Isabel.Jamais esquecerei Angola e o seu povo apesar dos muitos combates travados ne serra don Uige onde estava instalada
      uma companhia de voluntários comandada pelo Carvalho das barbas.Um abraço para todos os ex combatentes
      Desiderio Rosa

      • Quando referi anos de 1973 e 1964 lógico que queria dizer 1963 e 1964.
        Sinceras desculpas pelo lapso
        Cumprimentos Des iderio Rosa

      • cecilia fernando
        Fevereiro 9, 2017 às 5:02 pm

        boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964

    • boa tarde
      boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964

  17. Procuro pai da minha sobrinha chamava se Julio raça negra pertencia nao sei bem se era pelotão ou companhia colocado em cangola uige, desde a sua saída não sabemos dele.
    Deixo aqui o meu e-mail bagovermelho@gmail.com

  18. Prezados Amigos e Companheiros…Estive a ler este historial enviado por todos….tambem fui participante nesta campanha de 1967/69 no bc 12 (na minha época), companhia 213, tendo percorrido Cangola/Santa Cruz Macocola;/Kabaka/Quimbele/Carmona/Pingano Norte/Salazar/Quitex,etc.
    Já agora aproveito para informar que o pessoal que fez parte do BC 3 /BC 12 anualmente tem efectuado um almoço de confraternização, caso queiram participar (costuma ser em Março/Abril) enviem email para Kabakadois@gmail.com com o V/ email para depois ser contactado.
    Um abraço

    • boa tarde, de acordo a sua resposta já tentei varia vezes sem sucesso, será que não podes ajudar-me.
      chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964

    • boa tarde, será que o senhor é o esposo da dona Noemia?

    • Sou o Manual Gaspar ex-furriel enfermeiro e estive no B.C. 12, de Outiubro de 1969 a fins de Novembro de 1971.
      Estive num encontro realizado em Leiria-Ortigosa, em 2015, onde preenchi ficha com os meus dados.
      Até hoje, jamais recebi qualquer informração.
      Repito os meus dados: telf. 249 595 648; tlm; 918 287 876; email sagogam@gmail.com

  19. boa tarde, chamo-me Cecilia Fernando, procuro o senhor Adálio mas conhecido por Fernandes era motorista trabalhava no Pumba loge e na Serração Cadiabuije nos anos 1964

  20. Boa tarde,
    Nasci em Uige no ano 1969 e perdi os meus pais numa embuscada no ano 1971. Durante muitos anos nao soube que era orfa.
    Pouco sei da vida dos meus pais…
    Procuro amigos, pessoas que conheceram os meus pais, Julio Lopes o « menino Julio » e Ana Maria Carvalho Lopes. Nos viviamos em Macocola e eles tinham uma loja em Macocola. Procuro militares do pelotao BC-12 ?, das unidades BCAC 3839, 3343, 3345.
    Tenho algumas fotos de soldados em minha companhia.
    Sei que no dia 6 de setembro 1971, depois da emboscada na região de coord. (161515.064815), um pelotao (BC-12 ?) ou uma unidade BCAB foram procurar os corpos dos meus pais e levaram-os para a igreja de Macocola. Foram enterrados no outro dia (7 de setembro 1971) em Sanza Pombo. E a tropa dispensou as urnas e assitou ao funeral.
    Gostaria tambem de saber se o cemitério ainda existe assim que a igreja « Missao Sanza Pombo ».
    Muito obrigada a todas as pessoas que leram este apelo.

    • Boa tarde, sou Alzira, também nasci em Macocola em 1969 meu pai era enfermeiro Sebastião Borja ali em Macocola e em Santa Cruz de quando em visito páginas que falam do Uíge, Macocola para saber um pouco mais do lugar que me viu nascer. Perdi meu pai também em 1971, vitima de doença. As referências que tenho de Macocola é dos meus padrinhos que eram filhos do Senhor Pegado, comerciante também em Macocola.

  21. Prezados,
    Estou a procura do meu avó, não o conheci assim também como a minha mãe. Foi militar português, esteve no Uíge- Maquela do Zombo ( Posto – Béu), chama – se António da Silva, filho de Fátima da Silva, minha mãe nasceu em 1972. A minha avó chama – se Luisa Mboqui.

    • Prezados,
      Estou a procura do meu avó, não o conheci assim também como a minha mãe. Foi militar português, esteve no Uíge- Maquela do Zombo ( Posto – Béu), chama – se António da Silva, filho de Fátima da Silva, minha mãe nasceu em 1972. A minha avó chama – se Luisa Mboqui.

      Quem tiver alguma informação por favor, minha mãe deseja muito conhecer o pai e eu o meu avó.

  22. Sou o ex-furriel enfermeiro Manuel Gaspar.
    Estive no B.C. 12 Carmona, entre Outubro de 1969 e Novembro de 1971, com uma diligência em Cangola, quase de um ano.
    Procuro colegas (camaradas) desse tempo, assim como quaisquer civis (homens e mulheres), sem distinção de côr, que se tenham relacionado comigo.
    >Meu contacto é 918 287 876 email sagogam@gmail.com.
    Moro na minha terra natal, a escassos 8 kms de Fátima

    • Manuel Gonçalves Gaspar,vi esta tua mensagem,nem sei como vim aqui parar,.sou Ex.Furr.Milº.José Cadete Joaquim,conhecido por Fur.Cadete.Estive no BC12 entre Março e Agosto de 1970.Estive muito atrapalhado com o Paludismo e foi um Fur.Enfº. que me safou.Será que foste tu?.

      • É possível que tenha sido eu, se é que foi no princípio da tua estadia, lá, no B. C. 12, porque, em Maio/Junho, não posso precisar, fui em diligência para Cangola, onde estive 10 ou 11 meses, voltando a regressar a Carmona.

      • Sei que foi numa altura em que o Silvino Silvério Marques visitou Carmona.O mês já não me recordo.Mas recordo uma coisa,novidade na altura,o Furriel Enfº. era um fâ do Yoga.Já agora pergunto-te se conheceste o Furr.Milº. Santos,chamavam-lhe o Furr. Lavrador.

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